segunda-feira, 30 de julho de 2012

Qualquer lugar de mim.


Qualquer lugar..
Quando saíssemos da cama, te faria o convite de mim.
Além de tentar desvendar cada canto do meu corpo já desnudo,
Te abriria as portas do meu templo.
Tomaríamos café nos nossos hobbies e com cheiro de lavanda pairaríamos sobre os nossos trejeitos.
Passearíamos dos nossos costumes.
Te levaria pra jantar nos interesses.
Viajaríamos nos nossos refúgios.
E iríamos ao teatro rir das nossas próprias loucuras.
Além das piadas que fazemos nas mesas de bar.
Te leveria pra qualquer lugar aqui,
Se você aceitasse o meu convite.
E você veria o que são corpos se atraíndo de dentro pra fora.
Eu não iria querer limpar teus rastros de mim.
Cada gota de saliva.
O teu nome faria outro sentido.
E o não silêncio eterno dos dias faria dos nossos calados espasmos finais, fantásticas excessões.